Dono de óticas em Osasco foi encontrado morto, sem calças e descalço, num buraco no Autódromo de Interlagos
O primeiro laudo sobre a morte de Adalberto Amarílio dos Santos Júnior, empresário do ramo de óticas que tinha lojas em Osasco e Barueri, descarta a hipótese de acidente e a principal hipótese é a de que ele tenha sido jogado em um buraco onde o corpo foi encontrado, já sem vida.
Segundo os legistas, Adalberto, de 35 anos, estaria morto cerca de 36 horas antes de o corpo ter sido encontrado, na manhã de terça-feira, 2/6, numa área de terra onde está sendo realizada uma obra no Autódromo de Interlagos, na capital.

A perícia afirma que não havia sangue no local e que o buraco em que o corpo estava tinha cerca de 45 centímetros de diâmetro por 3 metros de profundidade. Também não foram localizadas marcas que indicassem que Adalberto teria tentado sair do lugar.
Conforme informado por Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, tudo leva a crer que Adalberto tenha sido morto muito antes de ter tido o corpo jogado no local em que foi localizado: “O rigor mortis, como nós chamamos, não passa de 36 a 40 horas. Se colocar uma pessoa viva dentro dali, ela vai fazer isso (movimentando os braços), ela vai espernear. É mais fácil colocar morto do que vivo”.
Uma marreta foi encontrada no local onde o corpo estava. Adalberto estava sem calças e descalço. A calça e um par de tênis foram encontrados numa lixeira perto do autódromo.