Processo estava na pauta de terça-feira, 1º/7, mas um magistrado pediu prazo para analisar melhor o caso e a tramitação foi suspensa
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) adiou mais uma vez a decisão a respeito da eleição municipal de Barueri de 2024. O caso voltou à corte na sessão de terça-feira, 1º/7, mas um pedido de vista suspendeu o julgamento sem data definida para ser retomado.
Depois da decisão que havia cassado os mandatos do prefeito Roberto Piteri e da vice Cláudia Marques e tornado os dois e mais Rubens Furlan inelegíveis por oito anos, foram apresentados novos argumentos pela defesa dos condenados, os embargos de declaração.
Em resumo, esses argumentos consideram que Beto não tinha conhecimento das cerca de 100 publicações feitas por Furlan nas redes sociais durante a campanha, o que é proibido por lei, e que o alcance dos impulsionamentos seria muito inferior ao que foi apontado.
O relator do caso, juiz Régis de Castilho, refutou os novos argumentos e manteve sua decisão anterior pela cassação e inelegibilidade. Em seguida, o juiz Cláudio Langroiva votou em sentido contrário. Ele discutiu os critérios das contagens das métricas de alcance das redes, afirmou que falta clareza nas provas da acusação e que, em casos de dúvida, deve prevalecer a vontade popular manifestada pelo voto.
O magistrado que votaria em seguida, Rogério Cury, no entanto, pediu vistas, que significa reivindicar um prazo para analisar melhor o processo. Enquanto isso, o caso fica paralisado, sem nenhuma decisão.
Com isso, o processo só deve voltar à pauta do TRE em agosto.