Áreas com 300 casos a cada 100 mil habitantes eram 5 e saltaram para 14 este mês, incluindo bairros próximos a municípios da Região Oeste da Região Metropolitana
A epidemia de dengue teve um crescimento repentino nas últimas semanas na cidade de São Paulo e o número de distritos com índices preocupantes triplicou durante o mês de abril. As áreas que tinham registro de 300 casos a cada grupo de 100 mil habitantes eram 5 e saltaram para 14 este mês, incluindo Raposo Tavares, Rio Pequeno, Lapa e Pinheiros, que ficam próximas de municípios da Região Oeste da Região Metropolitana.
Em abril, a capital registrou uma média de 154 casos por dia. Desde o início do ano, morreram cinco pessoas em razão da dengue e houve 32 mil registros.
São Paulo está entre as 80 cidades mais atingidas pela dengue no país e, por isso, está na lista dos municípios onde o Ministério da Saúde irá reforçar ações contra a doença.
Os principais grupos de risco são idosos, crianças menores de dois anos, pessoas com doenças crônicas e imunossuprimidos. Eles exigem cuidados redobrados e atendimento médico imediato, assim que surgirem sinais da doença. Se o paciente desenvolve complicações graves da doença, o risco de morte se torna muito alto.
Os sintomas mais comuns da dengue são febre acima de 38 graus, dores de cabeça, nas articulações e na parte de trás dos olhos, inchaço nos gânglios linfáticos, coceira, e manchas avermelhadas na pele.
Na forma grave, a doença pode causar vômitos, náuseas, sangramentos, dor abdominal e tontura ao se levantar.