terça-feira, abril 29, 2025
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Diretora de creche é filmada agredindo menino de dois anos, no Jardim Padroeira

Ela está sendo investigada por maus-tratos, lesão corporal, vexame e tortura. Prefeitura suspendeu alvará da escola, que é particular

A dona e diretora da Escola de Educação Infantil Alegria de Saber, do Jardim Padroeira, em Osasco, foi gravada agredindo com vários tapas no rosto um menino de dois anos. As imagens registradas por uma funcionária, que viralizaram nas redes sociais, mostram Marina Rodrigues de Lima, de 53 anos, batendo na criança e a obrigando a tomar uma vitamina.

Marina está sendo investigada pela Polícia Civil por maus-tratos, lesão corporal e submeter criança ou adolescente a vexame e tortura.

Os vídeos foram registrados por Ingrid Oliveira, uma ex-funcionária que cumpria aviso prévio após pedir demissão. Conforme seu relato, ela ficou indignada com as atitudes da chefe e passou a gravar os vídeos sem que Marina percebesse, para comprovar as agressões. “A criança não queria tomar o leite, aí ela foi lá e começou a forçar. Pegou no queixo. O menino jogava tudo para fora e ela colocava tudo de volta”, conta ela, sobre a imagem que caiu nas redes sociais.

Na escola, cujas mensalidades custam cerca de R$ 1.100, em outro flagrante, uma menina de 4 anos foi agredida na hora do lanche da tarde. Além disso, a ex-funcionária conta que discutiu com Marina após tentar impedi-la de bater em mais uma criança: “Ela puxou o braço da menina, eu fui impedir e ela começou a discutir”.

O caso está sendo investigado pelo 8º Distrito Policial de Osasco, onde os responsáveis pelas crianças e a funcionária da creche foram ouvidos.

Kauani, mãe de uma menina de 1 ano e 9 meses que também sofreu agressões quando chorava no berço, contou que “a gente resolveu reunir provas para conseguir vê-la presa. Porque se a gente só falasse, seria a nossa palavra contra a dela”, conta.

A diretora compareceu à delegacia acompanhada de um advogado, mas não chegou a prestar esclarecimentos em razão da presença dos pais das crianças no local. De início, a defesa negou as agressões, mas mudou de estratégia quando soube da existência dos vídeos.

Segundo o relato dos pais dos alunos, o comportamento da diretora era totalmente diferente diante dos responsáveis: “Quando a gente chegava era amor, era beijo, era abraço”, afirma Kauani.

Veja o vídeo que circulou nas redes:

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