segunda-feira, junho 16, 2025
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Botão do pânico, aplicativo de proteção à mulher, foi acionado 909 vezes em um ano

Serviço, que já conta com 7,4 mil mulheres registradas, unifica os ações de proteção a vítimas de violência doméstica e facilita o registro de ocorrências

Lançado no dia Dia da Mulher, 8/3 de 2024, o botão do pânico foi acionado 909 vezes desde a sua criação. O aplicativo SP Mulher Segura, que está disponível gratuitamente para os sistemas IOS e Android, unifica os serviços de proteção a mulheres vítimas de violência doméstica e facilita o registro de ocorrências, assim como o acionamento da Polícia Militar.

Até quarta-feira, 26/3, já haviam baixado o aplicativo, que funciona em todo o Estado de São Paulo, 7,4 mil mulheres

Entre as ferramentas mais importantes disponibilizadas no app, está o botão do pânico, disponível para mulheres que tenham medidas protetivas contra seus agressores. Com apenas um toque na tela do celular, ao se sentir ameaçada, a mulher pode acionar a Polícia Militar, que entra em contato com a vítima e oferece atendimento imediato.

Antes da criação do aplicativo e da ferramenta Botão do Pânico, a vítima de violência doméstica tinha que preencher um formulário com todas as informações, incluindo o número do processo que comprovasse a medida protetiva, e só então tinha acesso ao app SOS Mulher, o que tornava o processo mais lento e representava risco à vítima.

O app SP Mulher Segura conta com uma tecnologia que cruza dados de tornozeleiras eletrônicas, com a localização da vítima e a movimentação do agressor. Com a permissão da mulher, a Secretaria de Segurança Pública pode receber esse cruzamento de dados e enviar uma viatura até a vítima.

O app também permite registro de boletins de ocorrência online, sem a necessidade de que a vítima compareça presencialmente a uma delegacia. Assim que registrado, o pedido é encaminhado para a Delegacia da Defesa da Mulher, que realiza a validação do BO e dá continuidade ao atendimento.

Em apenas um ano, 809 boletins de ocorrência foram registrados pelo aplicativo e houve registros de mulheres que foram salvas de violência iminente por terem acionado o sistema.

 

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