Os investigados são quatro homens que atuavam como seguranças durante o evento, entre eles um lutador de jiu-jítsu
A Polícia Civil deflagrou uma operação para cumprir cinco mandados de busca e apreensão no caso da morte de Adalberto Júnior, de 35 anos, na manhã de sexta-feira, 18/7. O empresário desapareceu em 30 de maio, após comparecer a um encontro motociclístico no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.
Os investigados são quatro homens que atuavam como seguranças durante o evento, entre eles um lutador de jiu-jítsu, cuja identidade permanece preservada. A empresa contratada para cuidar da segurança do autódromo também está sob investigação. A ação está sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa.
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública, foram apreendidos sete telefones celulares, cinco notebooks e 21 munições de calibre 38. Quatro suspeitos, incluindo o lutador, foram conduzidos à delegacia para prestar novos esclarecimentos.
Adalberto, dono de uma rede de óticas com unidades em Osasco e Barueri, foi encontrado sem vida dentro de uma cova com cerca de três metros de profundidade e 70 centímetros de largura. Ele estava sem calça e sem calçados. O laudo do Instituto Médico Legal apontou morte por asfixia, de forma violenta. A equipe de investigação analisa se a causa foi esganadura ou compressão do tórax, hipótese que inclui a possibilidade de um joelho ter sido pressionado contra o corpo da vítima.
Marcas no pescoço reforçam a possibilidade de esganadura. A polícia tenta esclarecer se a vítima foi assassinada antes de ser colocada no buraco.